Mero Companheiro
Não é por acaso que te vejo
Não é por que me caso, que o desejo
Não é porque te quero, que persevero
Mas é porque me derrubas, que me ergo.
Não é porque perguntas, que te respondo
Não é porque me desnudas, que me oponho
Não é porque te levo, que te acompanho
E ainda que não seja tua, te dou o que ganho.
Mas é porque não me vês, que me desespero
É porque não me ouves, que te me nego
É porque só me queres, que não te quero
E não te vejo nem te respondo, e te desespero.
Cleópatra, a glória de seu pai.