segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

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ABSOLTO

Escorre em meu corpo remédio, me cura.
Retira essa devassidão de minha alma, que é tua
Transmuta minhas súplicas em uma face pura
Queima! queima, demônio que me tortura
Derrama flores de marfim na mente nua
Perfeitas, coroam meu coração
Transforma em paz, a minha loucura
Destrói os vícios, paixão, imperfeição
Eu sou meu coração, eu sou a lua
Eu sou a imensidão... quebra, grilhão!
A tua boca sangra, homem vão
Morre dentro da sua própria criação
Tudo à sua volta é apenas ilusão
Corpo em febre, remédio emula vida
Diante tantas sombras, diante escuridão
Liberdade é vendida, de mão em mão, escondida
A minha mão querida irá dizer não ?
De maneira alguma, nunca arrependida
Não a minha mão, quero ser digna
Não há solidão, apenas vida esguia
Remédio! remédio! Toma a tua cria.
Foge criação. Devassidão não é sina.

By weo.

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