Flores ao chão
Ainda que as pétalas continuem a cair
Infindavelmente
Firme, enraizada, aguardo teu amor
Eternamente
Segura, sei que a beleza vai embora
Retorna
Já perdi esperanças e folhas, flores e amores
Inverno
E se mil vezes me der as costas
Não importa
Uma vez mais depois das mil, te abro a porta
Sorridente
Os ventos são persistentes
As pétalas suspiram ao chão
Aguardo paciente
É meu aguardar em vão?
Perfumar-me-ei com a dor e a tristeza
Vestir-me-ei de temperança
Cantarei no silêncio e na solidão
E quando chegares, amor
Nenhum comentário:
Postar um comentário